A concepção do projeto se deu a partir da mescla entre o artesanal e o industrial, que nos remete ao próprio processo do pão: o maquinário junto à “mão do padeiro”.
A seleção dos materiais, tais como o ladrilho hidráulico e o mármore brasileiro Palomino, o resgate de elementos pré-existentes no sobrado de 1898, como o assoalho em madeira no teto e a parede de pedra estrutural conferem o tom artesanal.
O espaço do forneio, aberto visualmente ao público, suas tubulações aparentes, junto à serralheria das estantes/vitrine estampam o industrial.
Detalhes como a cuba em cerâmica no salão, com torneira antiga e água filtrada e as luminárias pendentes e arandelas no formato de globo leitoso, trazem referências pessoais e afetivas dos padeiros.
Uma das prerrogativas do programa de necessidades era a não permanência na loja, sem mesas e mobiliários de estar. Portanto, o layout compreende um grande balcão/vitrine, o caixa e uma pequena janela de frente para a rua, um take-out aonde os clientes podem retirar suas encomendas sem adentrar.